22.9.04

Essas inglesas...

A sedução era uma arma da espionagem britânica na primeira metade do século 20. James Bond, o agente 007 da literatura e do cinema, não foi o único a usar essa estratégia a serviço de Sua Majestade. Longe da ficção, as espiãs inglesas também valiam-se de seus talentos sexuais para obter informações preciosas. A tal ponto que pelo menos um diretor do MI5, o serviço secreto britânico, preocupou-se em conter os excessos de suas agentes, em carta datada de abril de 1945. A carta está entre os 280 documentos divulgados em maio pelos Arquivos Nacionais, em Kew, na Inglaterra. Maxwell Nnight, responsável pelo treinamento dos espiões britânicos, criticava os métodos utilizados por Mata Hari, espiã executada durante a Primeira Guerra Mundial que usava o sexo como ferramenta de investigação. "Estou convencido de que mais informações foram obtidas por agentes que se mantiveram longe do alcance das mãos masculinas", escreveu Knight. As informações estão na página da revista História Viva. Sexo e espionagem, portanto, não andavam juntos apenas na ficção. Será que continua assim?

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