28.4.06

Acidentes de trabalho

Certas profissões são mais perigosas do que parecem e o imponderável (podem chamar de sorte ou azar) pode ser a diferença entre a vida e a morte. Um catador de papel morreu numa rua de São José, na Grande Florianópolis, de uma forma absurda. Foi levemente ferido num atropelamento e socorrido pelo motorista envolvido no acidente. Estava na calçada aguardando atendimento dos bombeiros quando outro carro bateu no veículo estacionado e o arremessou contra o pobre coitado. Atropelado duas vezes, não resistiu.

Ontem, o operário Osvaldo Kunz, de 49 anos, teve mais sorte (ou menos azar). Trabalhava no conserto do telhado de uma escola quando caiu num local inacessível aos socorristas do Serviço de Atendimento Mérico de Urgência (Samu) e teve traumatismo craniano. Foi içado por um helicóptero da PM até o campo de futebol da escola, onde a ambulância o aguardava para levá-lo ao hospital. Sobreviveu.

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