25.2.07

Tá vindo aí...

24.2.07

Novo alvo de Bush: Brasil

E se o presidente dos Estados Unidos desistisse por um momento do Irã e ordenasse que as tropas americanas invadissem o Rio de Janeiro, São Paulo, o Nordeste e a Amazônia?

23.2.07

GoEar

O amigo jornalista Alexandre Gonçalves, do Coluna Extra, chamou-me atenção para um vacilo no post abaixo (já corrigido). O Google anda comprando tudo, mas o GoEar (ainda) não é deles. O serviço foi criado por uma empresa espanhola e parece estar em fase de reformulação. O saite é cada vez mais popular – ainda que haja pouquíssimas referências a ele na imprensa, mesmo especializada – e já tem sido chamado internet afora de You Tube do MP3.

Mas na mesma proporção em que aumenta o sucesso do GoEar, vão aparecendo discussões sobre a legalidade do serviço em que qualquer um pode colocar uma música para qualquer um ouvir. Ao que parece eles chegaram a disponibilizar um programa para baixar as músicas, mas depois recuaram. Talvez o Google não esteja interessado em mexer com a indústria fonográfica e isso tenha mantido o GoEar fora da sacola de compras.

22.2.07

tudo.google.com

O Google acumulou um tal conjunto de serviços úteis para um blogueiro que é possível produzir conteúdo para internet bastante rico sem passar por ferramentas que não tenham sido criadas ou adquiridas pelo grupo. Elas incluem a própria construção de blogues (Blogger), armazenamento e publicação de textos (Google Docs), de fotos (Picasa), de vídeos (You Tube) e busca na rede (Google). Blogger e Google já funcionam integrados há muito tempo. Os outros serviços citados podem ser utilizados em conjunto com o Blogger via comandos html (como com qualquer outro site). Todos os serviços do grupo já utilizam o mesmo login (nome de usuário e senha).

Com a integração recente entre as ferramentas de mensagens instantâneas (Google Talk), relacionamento (Orkut) e correio eletrônico (Gmail), talvez o próximo passo seja a integração total entre esses dois grupos de serviços. O usuário poderia, sem sair da página do blogue, ter acesso ao perfil do autor no Orkut, verificar se ele está on line e enviar uma mensagem instantânea pelo Gtalk. Ou o Orkut poderia avisar aos amigos do autor, via Gmail ou Gtalk sobre um novo post.

Será que eles estão pensando em algo assim?

21.2.07

Agora sim, música

Descobri Kaki King no blogue Deu no Jornal, do jornalista Marcelo Soares. Vejam o que essa mulher faz com um violão, numa apresentação ao vivo no Late Show de David Letterman. O videoclipe desta música, Playing wiht Pink Noise, também está disponível no You Tube.

20.2.07

Música

Poucos privilegiados já puderam ouvir, seja ao vivo ou no CD de lançamento Demo!, o rock'n roll intocável d'Os The Ruins Brothers. A memorável banda está ausente dos palcos desde fevereiro de 2005, quando fez uma apresentação para convidados seletos num balneário de Governador Celso Ramos, município famoso por receber celebridadas como Gisele Bündchen e Guga Kuerten no verão.

O Bobagera traz duas pérolas para os fãs d'Os The Ruins. Uma delas é a rara foto ao lado, de Lauro Maeda, registrando a última apresentação, com o vocalista Carlito Ruin, o baixista Gian Ruin (à esquerda, tocando guitarra), o guitarrista convidado Arlen Ruin (à direita, tocando baixo) e o baterista Jefe Boy Ruin.

A outra é o áudio de uma música ainda inédita em apresentações ao vivo da banda e última faixa do CD Demo! Clique no player abaixo para ouvir a interpretação d'Os The Ruins para o clássico de The Clash, Shoul I stay or should I go.

19.2.07

Maioridade penal


O colega jornalista Paulo Henrique de Sousa, do ph ácido, via blogue Deu no Jornal, deu a dica desta tabela que compara a maioridade penal de mais de 150 países (não inclui o Brasil). A planilha também informa as idades mínimas para casar, deixar a escola e começar a trabalhar, de acordo com a legislação local. Os dados foram coletados por uma ONG internacional dedicada ao direito das crianças à educação.

Traz algumas comparações interessantes:

Só quatro desses países criminalizam apenas maiores de 18 anos, como o Brasil:
Colômbia, Equador, Venezuela e Guiné.

Em outros 11, a idade mínima é 16 anos:
Andorra, Bélgica, Bolívia, Cabo Verde, Chile, Cuba, Guiné-Bissau, Micronésia, Moçambique, Portugal e Congo.

Oito criminalizam aos 15 anos:
Dinamarca, Eslováquia, Finlândia, Islândia, Noruega, República Checa e Laos.

Em 27, a idade mínima é 14 anos:
Alemanha, Armênia, Áustria, Azerbaijão, Bielo-rússia, Bulgária, Eslovênia, Rússia, Geórgia, Hungria, Itália, Líbia, Japão, Cazaquistão, Quirguistão, Letônia, Liechtenstein, Lituânia, Macedônia, Paraguai, Coréia do Sul, Romênia, Ruanda, Moldávia, Coréia do Norte, Ucrânia e Vietnan.

Há 16 países que adotam os 13 anos:
Benin, Burkina Faso, Burundi, Chade, Ilhas Comoros, Djibuti, Estônia, Gabão, Madagascar, Mali, Mônaco, Nicarágua, Níger, República Centro-africana, Tunísia e Uzbequistão.

Outros 16 estabelecem a idade mínima de 12 anos:
Antilhas Holandesas, Aruba, Canadá, Dominica, Eritréia, Espanha, Grécia, Guatemala, Honduras, Israel, Jamaica, Marrocos, Holanda, Peru, República Dominicana e San Marino.

A Turquia condena a partir dos 11 anos.

Há 14 países que adotam os 10 anos como idade penal mínima:
Arábia Saudita, Camarões, Chipre, Costa do Marfim, Ilhas Fiji, Guiana, Ilhas Marshall, Nova Zelândia, Palau, Ilha de Man e territórios independentes do Reino Unido, Serra Leoa, Suriname e Vanuatu.

Outros 43 países criminalizam cidadãos com idade entre 7 e 9 anos, entre eles o Reino Unido (8 anos), a Irlanda (7) e uma grande quantidade de países muçulmanos na Ásia e África.

Em seis países pesquisados, não há idade penal mínima:
Camboja, Luxemburgo, Mauritânia, México, Polônia e Togo.

Colocados assim, esses dados permitem concluir poucas coisas, mas uma delas é que parece não haver relação entre o desenvolvimento de um país e a idade penal mínima. De qualquer forma, no contexto internacional, condenar apenas maiores de 18 anos é uma exceção.

Por outro lado, dois países que aparecem nessa faixa têm índices de violência e uma formação social próxima à do Brasil: Venezuela e Colômbia. Curiosamente, enquanto a esquerda brasileira combate a redução da maioridade penal, Cuba adota o limite de 16 anos.

18.2.07

Tema chato: educação

O empresario Antônio Ermírio de Moraes escreveu artigo, publicado hoje na página de Opinião do jornal A Notícia, sobre o atraso brasileiro na Educação. Está longe de ser uma discussão nova. É muito mais importante do que discutir a redução da maioridade penal – que pode até fazer sentido, mas em si não resolve nada – e no entanto atrai infinitamente menos atenção. É o típico consenso nulo (todos concordam, mas nada acontece).

Uma das razões por que nada acontece atravessa o artigo. Como empresário, Antônio Ermírio alerta que um sistema de educação deficiente é um problema econômico, ao deixar o Brasil comendo poeira de concorrentes internacionais emergentes como a Coréia do Sul. Mas o pessoal que pensa o sistema educacional brasileiro torce o nariz para esse tipo de argumento.

Nos departamentos de educação das universidades públicas, de onde saem os formuladores das políticas do MEC, esses intelectuais não querem educação para o desenvolvimento econômico. Vêem tal idéia como uma estratégia do capitalismo globalizado, por meio de seus organismos internacionais (ONU, Banco Mundial), para permitir uma redução de custos com mão-de-obra.

Para que uma indústria se instale num país periférico, não basta que os trabalhadores custem menos. Um trabalhador americano é mais caro do que um brasileiro, mas tem uma produtividade muito maior. O Brasil precisaria aumentar a produtividade de seus trabalhadores para que empresas americanas e de outros países possam se mudar para cá com custos realmente menores. E produtividade se obtém com um sistema de educação mais eficiente.

Auto-proclamados anti-capitalistas não gostam nada desse raciocínio. E contrapõem, à educação para o desenvolvimento econômico, uma educação para o desenvolvimento humano. O nome é bonito, mas tenho sérias dúvidas sobre se eles sabem do que estão falando. Alguém tem visto por aí desenvolvimento humano sem desenvolvimento econômico?

17.2.07

Para entender o Brasil

Topei com um blogue que pode ser muito útil para quem deseja entender um pouco melhor o Brasil, por meio de alguns aspectos de sua história. É o Seqüências Parisienses, mantido pelo historiador Luiz Felipe de Alencastro. Autor de um livro indispensável sobre a história do Brasil colonial e o tráfico de escravos (O Trato dos Viventes - Formação do Brasil no Atlântico Sul), Alencastro é hoje professor titular de História do Brasil na Universidade de Paris Sorbonne. No último post, que contém ainda um linque para artigo do historiador publicado no Estadão, Alencastro fala da visita de Bush ao Brasil prevista para março e o fantasma do sub-imperialismo brasileño que pode voltar a assombrar as relações com os vizinhos sul-americanos. A dica é da coluna de Pedro Doria em nomínino.

16.2.07

Fotos

Atendendo a pedido da Kátia em comentário ao último post, aí está uma amostra do tamanho da barrigucha da mãe do Xavier, Cléia Schmitz. E acatando a sugestão da Ana, aviso que tem outra foto no blogue da Cris Fontinha, colega fotógrafa que também assina a imagem ao lado.

15.2.07

Mais notícias do Xavier

O até então pequeno Xavier acabou de fazer o último exame de ultra-som. Está tudo bem com mãe e filho, mas a maior surpresa foi o cálculo do tamanho do garoto. Pela medidas do exame, ele estaria com nada menos que 3,960 Kg, aos oito meses e meio de gestação. O cálculo não é preciso – tem uma margem de erro de 15% para mais (!) ou para menos – e o médico acredita que ele não está tão grande.

Mesmo assim, o médico avalia que o Xavier não deve estar com menos de 3,5 Kg – e crescendo. Não é à toa que todo mundo se espanta com o tamanho da barriga da mamãe Cléia, ainda que seja realmente "só barriga". Por enquanto não há indicações de que o menino esteja prestes a nascer, mas é impossível fazer previsões. Com 38 semanas completas de gestação, já está na zona do agrião. Cerca de 85% dos bebês nascem com "idade" entre 38 e 40 semanas.

4.2.07

Criança dá um trabalho...

Contratempos técnicos e os preparativos para a chegada do rapazinho aí do lado acabaram me mantendo afastado do blogue. O computador precisou ser temporariamente removido do quarto onde estava – doravante de propriedade do pequeno Xavier – e a tentativa de instalar a internet em outro ponto da casa não deu certo duas vezes. A primeira porque a alternativa de instalar uma rede sem fio no apartamento não se mostrou economicamente muito vantajosa, digamos. A segunda porque o suporte técnico do meu provedor de internet não me atendeu direito e estou quase desistindo deles.

O jeito foi trazer o computador de volta, agora que o quarto do Xavier (antes conhecido como escritório e sala de TV e som) está pronto, e tomar o espaço emprestado enquanto o garoto não sai da barriga da mãe. Por conta disso tudo, quase violei minha própria regra para os linques dos blogues amigos: quem fica mais de dois meses sem atualizar sai da lista. Resolvi escrever antes que o Bobagera resolvesse se auto-suicidar-se a si mesmo por conta própria.

Quanto ao herdeiro, já passou do oitavo mês de gestação. Tudo tranqüilo com ele e a mãe.